Júlia está sempre em busca da perfeição, mas quando encontra a parte que falta, tudo muda.
“A Parte Que Falta” é um curta baseado na obra de Shel Silverstein de mesmo nome, que conta a história de uma bola que está com uma parte faltando, e nisso entra numa jornada para achar a parte perfeita, e acha. Mas logo depois a deixa, e continua sua jornada. Com isso, quis transmitir a ideia de que sempre estamos em busca do perfeito, mas mesmo com o perfeito não estamos satisfeitos com aquilo. 
Para isso, no começo, vemos Julia em uma praia de ondas fortes, uma fotografia mais fria e fechada, mostrando o sentimento de vazio dela. Até que ela sorri aliviada. Depois vemos ela sentada do lado de uma cadeira vazia e caída - para representar essa parte que “falta”. Com isso, ao desenrolar do curta, vemos Júlia entrando num relacionamento perfeito e se apaixonando, e aos poucos ela vai entendendo e desprendendo desse relacionamento, e se afastando cada vez mais. Até que ela tem uma crise - representada pela sequência das luzes, para mostrar o desespero da protagonista e causar agonia para o público. Logo após, vemos o mar de novo, dessa vez mais calmo. Júlia anda até a cadeira, saindo de uma parte de névoas - para representar o rompimento do relacionamento e o encontro com ela mesma. Vemos que só tem uma cadeira, diferente da primeira cena, para representar que ela não precisa de outra cadeira - parte. Então, ela sorri aliviada, para representar o autoconhecimento e felicidade da personagem de estar sozinha.

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