Hélia expõe sobre suas expêriencias e anseios sobre o envelhecimento e a morte, porém sempre com uma visão positiva da vida. Esta é uma homenagem a minha avó.

A ideia do filme veio de uma conversa com minha avó Hélia, onde estávamos falando sobre envelhecer e sobre a morte - por conta do falecimento de uma das irmãs dela - e ouvindo o que ela tinha a dizer, fiquei bastante tocado e emocionado sobre a maneira otimista que ela vê a vida e esse estágio crucial, me trazendo uma inspiração para o curta. Para homenageá-la, a convidei para falar sobre sua experiência e anseios sobre a idade, suas experiências e expectativas, junto com sua maturidade e aprendizados. Então, neste filme, quis trazer uma visão positiva sobre envelhecer, pois muitos têm medo, tendo uma visão pessimista e negativa.
Com isso, fiz algumas perguntas para minha avó, e ela foi discorrendo e filosofando sobre o envelhecimento. Para a filmagem, quis trazer muitos planos detalhe para dar um foque nas rugas e marcas de expressão (que são mudanças perceptíveis do tal momento); as cenas em desfoque foram para ilustrar a visão pessimista que as pessoas têm sobre a idade, querendo esconder e fugir desse momento da vida; e por final, o relógio simboliza o tempo, pois não somos eternos, e o tempo acaba. E sobre a edição, quis trazer um efeito vintage, para marcar uma certa “idade”, concluindo a ideia de envelhecimento.










